toda eu sou silêncio, raramente palavra
Toda eu sou silêncio, raramente palavra. Durmo no intervalo das horas breves como um segundo. Escondo a espessa fragilidade por entre as sombras das portas ( quanta energia gasto).
Procuro no vento afago, no frio das manhãs aconchego, depois, depois, ...rasguei toda a memória guardada e fiz do zero a meta, que nunca se vê da linha de partida.
Teresa Matos